segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Números e mais números

Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro, o número de finais de Londres foi menor do que o de Pequim. 35 a 41. Mas a participação brasileira melhorou qualitativamente.

Em 2008, apenas nove modalidades colocaram atletas entre os oito primeiros. Em Londres, o Brasil conseguiu esse feito em 16 esportes: Atletismo,basquete,boxe,futebol,ginástica, handebol,hipismo,judô, levantamento de peso,natação,pentatlo moderno,taekwondo,tênis, vela,vôlei e vôlei de praia.

Considero final qualque resultado entre os oito primeiros,seja no atletismo, seja no handebol ou basquete. E, nesse quesito, a participação em Londres foi um pouco melhor. 38 a 36.

Isso porque algumas finais obtidas por nossos atletas em Pequim não foram finais que os colocaram entre os oito primeiros. Casos de Fabiana Murer(10ª), Keila(11ª), Jade(10ª), Ana Claudia(17ª) e Marcelo Tosi(22º).

A verdade é que, se formos pegar apenas os oito melhores colocados em cada uma das 302 provas olímpicas, o Brasil foi o 16º colocado nesse quesito, com 38. Em Pequim, o Brasil ficou em 18º. Melhoras pequenas, bem pequenas, mas que demonstram o que eu falei no blog nos últimos quatro anos: O esporte brasileiro cresceu, pouco, muito pouco, mas está crescendo. Não o suficiente, mas está crescendo.

E a velha história...Que esporte é mais desenvolvido? O do Cazaquistão, que levou 7 medalhas de ouro mas chegou  "apenas"  21 vezes entre os oito primeiros? Ou o Canadá, que ficou em 36º no quadro de medalhas, com apenas um ouro mas 58 vezes entre os oito primeiros, 10º no quadro desse quesito?

Enfim,amanhã tem post especial sobre o levantamento que fiz, de quantas vezes cada país ficou entre os oito primeiros.

Só um começo: Os americanos ficaram entre os oito primeiros 215 vezes. A Rússia ficou em segundo nesse quesito, 170.

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