O ciclismo brasileiro fez uma Olimpíada razoável. No BMX, os dois atletas se machucaram, mas são jovens e a classificação já foi uma grande vitória. No Mountain Bike, Rubinho ficou numa posição semelhante a que ficou em Pequim. Na estrada, alguns ciclistas chegaram juntos com o pelotão da frente.
Mas e a pista?
Ah, a pista, que dá mais medalhas, são 10 de ouro contra oito das outras três modalidades somadas.
E o Brasil segue muito mal no ciclismo pista. Nenhum atleta ficou nem próximo de uma vaga olímpica e a seca de medalhas no Pan vem desde 1995.
No último ciclo olímpico, a modalidade deu um suspiro, ganhou medalhas inéditas em Jogos Sul-Americanos e em outros campeonatos continentais. Mas foi pouco, muito pouco.
E o futuro não parece tão bom.
O Mundial júnior da modalidade está ocorrendo na Nova Zelândia, com a participação dos futuros astros da modalidade.
E o Brasil não mandou nenhum atleta. Assim como não mandou também para o mundial adulto desse ano, disputado em março.
O velódromo do Rio Janeiro, construído para o Pan e que era de alto nível, já teve de tudo. Gravação de novela, show, competição de patinação. O que menos teve lá foram competições. E nenhuma de nível internacional.
O técnico da seleção? Mudou algumas vezes durante o ciclo.
Nesse ano, o destaque brasileiro foi Flavio Cipriano, que conseguiu algumas boas participações no Keirin em etapas das Copas do Mundo.
E nossos vizinhos seguem brilhando na modalidade. Argentina ganhou ouro olímpico em 2004, a Colômbia sempre entre os melhores. O Chile classifica alguns atletas para a Olimpíada, o Uruguai ganhou medalha olímpica recente...
Para o Rio 2016 o Brasil tem ao menos uma vaga garantida para homem e outra para mulher. E, pelo andar da carruagem, dificilmente vai conseguir mais que isso.
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E ainda estão querendo demolir o "super moderno" velódromo do Rio, para construir outro...
ResponderExcluirMarcelo Cossi