O blog Brasil no Rio vai mudar de casa.
A partir do próximo dia dois de outubro, passará a ser acessado na página
www.brasilnorio.com.br
O blog vai virar site
As entrevistas serão diárias
As curiosidades, diferenciadas.
Os videos, semanais, sempre com uma entrevista com um atleta ou alguém ligado ao esporte.
Vai ter também promoções, com prêmios para os vencedores.
Fotos de bastidores das entrevistas.
Um logo próprio, uma identidade visual. Até os pictogramas serão personalizados do site brasilnorio.
Serão entre três e quatro posts por dia, na média.
Claro, não será um portal de notícias. Será um canal de novas informações, sem aquele "recorte e cole" de assessorias.
Enquanto o site não está no ar, curtam a página do facebook:
www.facebook.com/brasilnorio
E, claro, o twitter: @brasilnorio
terça-feira, 25 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Robert Scheidt
O maior medalhista da história do Brasil parece estar com o caminho traçado para a Olimpíada do Rio, em 2016. Medalhista olímpico em 2008 e 2012 na classe Star, está fazendo o caminho de volta e deve competir os Jogos de 2016 na classe laser.
Na longa carreira olímpica, cinco medalhas em cinco disputas. Ouro na classe Laser em 1996 e 2004. Prata na Laser em 2000 e na Star em 2008. Bronze na Star em 2012.
Mas, a Classe Star deve sair do programa olímpico para a próxima Olimpíada. As chances são gigantescas. Aliás, já ficou definido que a classe não fará parte do programa. Porém, em novembro terá uma reunião que pode trazer a Star de volta. Mas é bem complicado, bem complicado mesmo.
A partir de amanhã, Robert participa do Campeonato Italiano da classe Laser. São mais de cem atletas competindo e será um bom teste para ele. Na classe laser, em que competiu até 2005, são oito títulos mundiais e três medalhas olímpicas.
Vale lembrar que a classe Laser é uma classe que exige muito do físico e tem uma média de idade bem menor do que a da Star. Nos Jogos de 2016, terá 43 anos.
Para se ter uma ideia, nos Jogos de Londres, o campeão olímpico, o australiano Tom Slingsby tem apenas 28 anos. O vice campeão, Pavlos Kontides ganhou a medalha com apenas 22 anos. O terceiro colocado,
Rasmus Mygren tem 34 anos. A média de idade dos 10 que participaram da Regata da Medalha era de 27 anos.
E Robert terá 43 nos Jogos do Rio.
Mas, nunca duvide do maior medalhista olímpico da história do Brasil.
Siga o blog no twitter: @brasilnorio
Na longa carreira olímpica, cinco medalhas em cinco disputas. Ouro na classe Laser em 1996 e 2004. Prata na Laser em 2000 e na Star em 2008. Bronze na Star em 2012.
Mas, a Classe Star deve sair do programa olímpico para a próxima Olimpíada. As chances são gigantescas. Aliás, já ficou definido que a classe não fará parte do programa. Porém, em novembro terá uma reunião que pode trazer a Star de volta. Mas é bem complicado, bem complicado mesmo.
A partir de amanhã, Robert participa do Campeonato Italiano da classe Laser. São mais de cem atletas competindo e será um bom teste para ele. Na classe laser, em que competiu até 2005, são oito títulos mundiais e três medalhas olímpicas.
Vale lembrar que a classe Laser é uma classe que exige muito do físico e tem uma média de idade bem menor do que a da Star. Nos Jogos de 2016, terá 43 anos.
Para se ter uma ideia, nos Jogos de Londres, o campeão olímpico, o australiano Tom Slingsby tem apenas 28 anos. O vice campeão, Pavlos Kontides ganhou a medalha com apenas 22 anos. O terceiro colocado,
Rasmus Mygren tem 34 anos. A média de idade dos 10 que participaram da Regata da Medalha era de 27 anos.
E Robert terá 43 nos Jogos do Rio.
Mas, nunca duvide do maior medalhista olímpico da história do Brasil.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Coluna César Castro
Caros amigos,
Primeiramente gostaria de agradecer ao amigo Guilherme pela oportunidade de poder escrever por mais 4 anos em seu blog e poder falar de minha preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e do esporte que tanto amo, os saltos ornamentais.
Como todos viram, semana passada o Governo Federal lançou um plano de investimento de R$ 2,5 bilhões no esporte com o objetivo de alavancar o Brasil aos 10 melhores no quadro de medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
Como atleta, eu achei ótimo, claro, pois esse investimento vai ajudar e melhorar muito alguns esportes e atletas específicos que já tem uma boa bagagem e anos de treino.
Porém, para essa notícia ficar perfeita, penso que está faltando algo de extrema importância: a ideia da continuidade. E depois dos Jogos Olimpicos do Rio? E o plano para estarmos entre os 8 melhores nos jogos de 2020, entre os 6 melhores em 2024 e os 3 melhores 2028?.
O que fazer com a vontade de praticar esporte das milhares de crianças brasileiras depois de terem assistido os melhores atletas do mundo aqui no Brasil?
Se o investimento e planejamento não for contínuo, penso que perderemos a melhor oportunidade de todos os tempos para mudar nossa cultura do esporte.
Corremos o risco de voltarmos a conhecida realidade de falta de patrocínio, quadras, bolas, piscinas, equipamentos esportivos, professores e continuaremos a ver um monte de crianças com potencial sendo disperdiçado por nunca ter tido uma chance de vivenciar qualquer esporte.
Acredito que dinheiro, hoje, já não é o nosso grande problema, e sim a falta de um bom planejamento a médio e longo prazo.
O primeiro passo já foi dado. Que o próximo seja rumo à continuidade.
Abraço a todos,
César
César Castro é o melhor atleta da história dos saltos ornamentais brasileiro, finalista olímpico em 2004 e quinto colocado no mundial de 2009.
Siga o blog no twitter: @brasilnorio
Primeiramente gostaria de agradecer ao amigo Guilherme pela oportunidade de poder escrever por mais 4 anos em seu blog e poder falar de minha preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e do esporte que tanto amo, os saltos ornamentais.
Como todos viram, semana passada o Governo Federal lançou um plano de investimento de R$ 2,5 bilhões no esporte com o objetivo de alavancar o Brasil aos 10 melhores no quadro de medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
Como atleta, eu achei ótimo, claro, pois esse investimento vai ajudar e melhorar muito alguns esportes e atletas específicos que já tem uma boa bagagem e anos de treino.
Porém, para essa notícia ficar perfeita, penso que está faltando algo de extrema importância: a ideia da continuidade. E depois dos Jogos Olimpicos do Rio? E o plano para estarmos entre os 8 melhores nos jogos de 2020, entre os 6 melhores em 2024 e os 3 melhores 2028?.
O que fazer com a vontade de praticar esporte das milhares de crianças brasileiras depois de terem assistido os melhores atletas do mundo aqui no Brasil?
Se o investimento e planejamento não for contínuo, penso que perderemos a melhor oportunidade de todos os tempos para mudar nossa cultura do esporte.
Corremos o risco de voltarmos a conhecida realidade de falta de patrocínio, quadras, bolas, piscinas, equipamentos esportivos, professores e continuaremos a ver um monte de crianças com potencial sendo disperdiçado por nunca ter tido uma chance de vivenciar qualquer esporte.
Acredito que dinheiro, hoje, já não é o nosso grande problema, e sim a falta de um bom planejamento a médio e longo prazo.
O primeiro passo já foi dado. Que o próximo seja rumo à continuidade.
Abraço a todos,
César
César Castro é o melhor atleta da história dos saltos ornamentais brasileiro, finalista olímpico em 2004 e quinto colocado no mundial de 2009.
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terça-feira, 18 de setembro de 2012
Mundial por equipes
Como já falei aqui algumas vezes, a Federação Internacional de Judô está lutando para que a competição por equipes entre no programa olímpico já no Rio de Janeiro, em 2016.
As chances são boas pois, para o Comitê Olímpico, o maior problema é o aumento do número de atletas e, a competição por equipes, não faria com que mais atletas viajassem para a Olimpíada, já que 95% deles estariam nos Jogos já para disputa individual.
O módulo de disputa por equipes é simples. São cinco lutas em cada confronto e quem vencer mais, passa de fase. As categorias das lutas por equipes seriam:
Masculino: Até 66kg;Até 73kg; Até 81kg; Até 90kg; Acima de 100kg
Feminino: Até 52kg;Até 57kg; Até 63kg;Até 70kg; Acima de 70kg
No último mundial individual, em Paris, tivemos pela primeira vez a competição por equipes no mesmo torneio. Na ocasião, a França levou o ouro vencendo o Brasil na final por 3x2 no masculino enquanto, no feminino, o título também foi para França. E, segundo o pessoal da Confederação Brasileira, o feedback do Comitê Olímpico Internacional desse mundial foi muito bom.
E é muito legal que a estratégia vale muito. No Pan por equipes, ano passado, o Brasil venceu Cuba mudando as lutadoras de última hora. Mayra Aguiar, da categoria até 78kg entrou na luta acima de 70kg, geralmente disputada entre as superpesadas. Foi lá, venceu a rival bem mais pesada e chegou ao ouro.
Ainda esse ano, em outubro, acontece o mundial por equipes,em Salvador. Não sei se, realmente, os melhores atletas do mundo virão ao Brasil lutar, mas a verdade é que é mais um teste para que a competição entre no programa.
A ideia é que cada competição, masculina e feminina, conte com oito equipes, com pelo menos uma de cada continente. As disputas seriam em mata-mata, com os perdedores indo para repescagem pelo bronze.
Seriam duas medalhas bem prováveis para o Brasil.
Vamos aguardar.
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As chances são boas pois, para o Comitê Olímpico, o maior problema é o aumento do número de atletas e, a competição por equipes, não faria com que mais atletas viajassem para a Olimpíada, já que 95% deles estariam nos Jogos já para disputa individual.
O módulo de disputa por equipes é simples. São cinco lutas em cada confronto e quem vencer mais, passa de fase. As categorias das lutas por equipes seriam:
Masculino: Até 66kg;Até 73kg; Até 81kg; Até 90kg; Acima de 100kg
Feminino: Até 52kg;Até 57kg; Até 63kg;Até 70kg; Acima de 70kg
No último mundial individual, em Paris, tivemos pela primeira vez a competição por equipes no mesmo torneio. Na ocasião, a França levou o ouro vencendo o Brasil na final por 3x2 no masculino enquanto, no feminino, o título também foi para França. E, segundo o pessoal da Confederação Brasileira, o feedback do Comitê Olímpico Internacional desse mundial foi muito bom.
E é muito legal que a estratégia vale muito. No Pan por equipes, ano passado, o Brasil venceu Cuba mudando as lutadoras de última hora. Mayra Aguiar, da categoria até 78kg entrou na luta acima de 70kg, geralmente disputada entre as superpesadas. Foi lá, venceu a rival bem mais pesada e chegou ao ouro.
Ainda esse ano, em outubro, acontece o mundial por equipes,em Salvador. Não sei se, realmente, os melhores atletas do mundo virão ao Brasil lutar, mas a verdade é que é mais um teste para que a competição entre no programa.
A ideia é que cada competição, masculina e feminina, conte com oito equipes, com pelo menos uma de cada continente. As disputas seriam em mata-mata, com os perdedores indo para repescagem pelo bronze.
Seriam duas medalhas bem prováveis para o Brasil.
Vamos aguardar.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Vôlei de praia
Aconteceu no último fim-de-semana a primeira etapa da temporada 2012/13 do Circuito Banco do Brasil de vôlei de praia.
A primeira dessa nova fase do Circuito, que agora começa no fim do ano e termina no início do ano seguinte, que é transmitido pela TV e com uma organização maior e mais ações de marketing. Enfim, acho que é uma nova Era no Circuito Nacional.
Só fora das quadras.
Dentro das quadras, mais do mesmo.
Emanuel e Alison venceram a primeira etapa, derrotando na final Bruno e Franco. Isso mesmo, dois jogadores que estiveram na Olimpíada de NOVENTA E SEIS(Emanuel e Franco), fizeram a final da etapa de Cuiabá do circuito.
No feminino, Juliana e Larissa, mesmo cansadas e com Juliana machucada, a base de anti-inflamatórios, elas foram campeãs. Venceram na final Agatha e Barbara Seixas.
Estamos a quase quatro anos dos Jogos Olímpicos do Rio e ainda é cedo, muito cedo para apontar algumas duplas que vão estar juntas até lá.
Vale lembrar que Emanuel e Alison se juntaram em 2010, ou seja, não atuaram juntos o ciclo olímpico inteiro. Ricardo e Pedro Cunha, que também jogaram juntos em Londres, se juntaram na metade de 2011.
É bem possível que ocorra a mesma "Salada de duplas" do último ciclo, com várias desfeitas de parcerias. aconteceça no masculino, principalmente pelo fato dos possíveis(para não dizer prováveis) aposentadorias dos veteranos Emanuel,Ricardo e Marcio.
Do masculino, ainda é muito, muito difícil prever alguma coisa para esse ciclo.
No feminino, Juliana e Larissa devem continuar juntas pelo ciclo inteiro, apesar da aparente briga que tiveram em Londres. Tem gás e idade para isso.
Talita e Maria Elisa estão juntas, assim como Agatha e Barbara Seixas, que tiveram alguns bons resultados nos últimos anos. Lili e Rebecca(que foi prata no mundial sub-21 há poucas semanas) jogaram muito bem, principalmente a Rebecca, nessa primeira etapa do Circuito e pode ser uma dupla que vai dar trabalho.
Maria Clara jogou essa primeira etapa com Wal. Renata não jogou, nem Carol. Ainda tem muita coisa para acontecer nesse ciclo com relação a definição das duplas.
Uma coisa podem ter certeza. Em 2016 o Brasil vai ter quatro duplas muito competitivas e que terão tudo para trazer quatro medalhas para o Brasil.
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A primeira dessa nova fase do Circuito, que agora começa no fim do ano e termina no início do ano seguinte, que é transmitido pela TV e com uma organização maior e mais ações de marketing. Enfim, acho que é uma nova Era no Circuito Nacional.
Só fora das quadras.
Dentro das quadras, mais do mesmo.
Emanuel e Alison venceram a primeira etapa, derrotando na final Bruno e Franco. Isso mesmo, dois jogadores que estiveram na Olimpíada de NOVENTA E SEIS(Emanuel e Franco), fizeram a final da etapa de Cuiabá do circuito.
No feminino, Juliana e Larissa, mesmo cansadas e com Juliana machucada, a base de anti-inflamatórios, elas foram campeãs. Venceram na final Agatha e Barbara Seixas.
Estamos a quase quatro anos dos Jogos Olímpicos do Rio e ainda é cedo, muito cedo para apontar algumas duplas que vão estar juntas até lá.
Vale lembrar que Emanuel e Alison se juntaram em 2010, ou seja, não atuaram juntos o ciclo olímpico inteiro. Ricardo e Pedro Cunha, que também jogaram juntos em Londres, se juntaram na metade de 2011.
É bem possível que ocorra a mesma "Salada de duplas" do último ciclo, com várias desfeitas de parcerias. aconteceça no masculino, principalmente pelo fato dos possíveis(para não dizer prováveis) aposentadorias dos veteranos Emanuel,Ricardo e Marcio.
Do masculino, ainda é muito, muito difícil prever alguma coisa para esse ciclo.
No feminino, Juliana e Larissa devem continuar juntas pelo ciclo inteiro, apesar da aparente briga que tiveram em Londres. Tem gás e idade para isso.
Talita e Maria Elisa estão juntas, assim como Agatha e Barbara Seixas, que tiveram alguns bons resultados nos últimos anos. Lili e Rebecca(que foi prata no mundial sub-21 há poucas semanas) jogaram muito bem, principalmente a Rebecca, nessa primeira etapa do Circuito e pode ser uma dupla que vai dar trabalho.
Maria Clara jogou essa primeira etapa com Wal. Renata não jogou, nem Carol. Ainda tem muita coisa para acontecer nesse ciclo com relação a definição das duplas.
Uma coisa podem ter certeza. Em 2016 o Brasil vai ter quatro duplas muito competitivas e que terão tudo para trazer quatro medalhas para o Brasil.
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sábado, 15 de setembro de 2012
Seleção feminina de hóquei na grama
Aquela história do Brasil estar automaticamente classificado para os Jogos Olímpicos do Rio não é 100% verdade.
Nos esportes individuais, o Brasil terá o direito de levar pelo menos um atleta, mesmo se não tiver classificado pelos torneios pré olímpicos.
Agora, nos coletivos isso não acontece. O país sede tem a preferência de levar uma equipe, mas não necessariamente o direito.
Existe um termo nas regras que diz:
"O time precisa mostrar competividade e um sólido legado para modalidade no país"
Como já disse isso aqui, não existe a mínima chance do futebol,vôlei,basquete ou handebol ficar de fora. O polo aquático, tanto masculino como o feminino, também vão se classificar, apesar de não terem ficado entre os 12 melhores do mundo nos últimos mundiais. Mas são sim "competitivos", participam sempre de mundiais em todas as categorias. O Rugby, esporte que entra no programa em 2016, está crescendo muito no Brasil e com certeza as seleções nacionais estarão disputando a Olimpíada.
O problema brasileiro é o hóquei na grama, modalidade que começou a engatinhar por aqui dois anos antes do Pan do Rio, quando a equipe foi montada.
O hóquei na grama masculino está mostrando uma evolução.Já briga pela terceira posição nos campeonatos sul-americanos, quase conseguiu a vaga no Pan de Guadalajara- perdeu no play-off-, participou de forma honrosa(apesar de ter perdido todos os jogos) do Pré Olímpico mundial no último mês de abril e se classificou para a Copa Pan-Americana do ano que vem, ficando em segundo lugar na segunda divisão da Copa, disputada ano passado. As categorias de base estão começando a ter alguns bons resultados- Na Copa América juvenil que está sendo disputada nessa semana, o Brasil está com uma vitórias e uma derrota e pode sim brigar por um bom resultado.
Acho que o time masculino do Brasil vai sim disputar a Olimpíada.
Agora o feminino é um problema maior. Nas Copas Américas e campeonatos sul-americanos praticamente só derrotas. Na segunda divisão da Copa América, o Brasil ficou em terceiro e permaneceu na "série B". Na Copa América Juvenil,disputada essa semana, por enquanto são quatro derrotas em quatro jogos, todos perdidos por goleada.
Se fosse para ter uma opinião, acho que a Federação Internacional de Hóquei na grama juntamente com o Comitê Olímpico Internacional, vai 'liberar" a classificação do time masculino e deixar o feminino de fora.
Nas duas últimas Olimpíadas, britânicos e chineses tiveram times em todos os esportes coletivos, mesmo aqueles que não tem tanta tradição. Os britânicos, por exemplo, ficaram lá atrás no handebol, no vôlei e no polo aquático.
Em 2004, a Federação de Hóquei na grama escolheu por não dar a vaga para os gregos, que tiveram que disputar os torneios pré olímpicos e acabaram eliminados.
A decisão deve sair no ano que vem.
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Nos esportes individuais, o Brasil terá o direito de levar pelo menos um atleta, mesmo se não tiver classificado pelos torneios pré olímpicos.
Agora, nos coletivos isso não acontece. O país sede tem a preferência de levar uma equipe, mas não necessariamente o direito.
Existe um termo nas regras que diz:
"O time precisa mostrar competividade e um sólido legado para modalidade no país"
Como já disse isso aqui, não existe a mínima chance do futebol,vôlei,basquete ou handebol ficar de fora. O polo aquático, tanto masculino como o feminino, também vão se classificar, apesar de não terem ficado entre os 12 melhores do mundo nos últimos mundiais. Mas são sim "competitivos", participam sempre de mundiais em todas as categorias. O Rugby, esporte que entra no programa em 2016, está crescendo muito no Brasil e com certeza as seleções nacionais estarão disputando a Olimpíada.
O problema brasileiro é o hóquei na grama, modalidade que começou a engatinhar por aqui dois anos antes do Pan do Rio, quando a equipe foi montada.
O hóquei na grama masculino está mostrando uma evolução.Já briga pela terceira posição nos campeonatos sul-americanos, quase conseguiu a vaga no Pan de Guadalajara- perdeu no play-off-, participou de forma honrosa(apesar de ter perdido todos os jogos) do Pré Olímpico mundial no último mês de abril e se classificou para a Copa Pan-Americana do ano que vem, ficando em segundo lugar na segunda divisão da Copa, disputada ano passado. As categorias de base estão começando a ter alguns bons resultados- Na Copa América juvenil que está sendo disputada nessa semana, o Brasil está com uma vitórias e uma derrota e pode sim brigar por um bom resultado.
Acho que o time masculino do Brasil vai sim disputar a Olimpíada.
Agora o feminino é um problema maior. Nas Copas Américas e campeonatos sul-americanos praticamente só derrotas. Na segunda divisão da Copa América, o Brasil ficou em terceiro e permaneceu na "série B". Na Copa América Juvenil,disputada essa semana, por enquanto são quatro derrotas em quatro jogos, todos perdidos por goleada.
Se fosse para ter uma opinião, acho que a Federação Internacional de Hóquei na grama juntamente com o Comitê Olímpico Internacional, vai 'liberar" a classificação do time masculino e deixar o feminino de fora.
Nas duas últimas Olimpíadas, britânicos e chineses tiveram times em todos os esportes coletivos, mesmo aqueles que não tem tanta tradição. Os britânicos, por exemplo, ficaram lá atrás no handebol, no vôlei e no polo aquático.
Em 2004, a Federação de Hóquei na grama escolheu por não dar a vaga para os gregos, que tiveram que disputar os torneios pré olímpicos e acabaram eliminados.
A decisão deve sair no ano que vem.
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Plano medalhas 2016
O tal "Plano de Medalhas" já assinado pela Dilma vai trazer R$ 1 bilhão de reais para o esporte nacional.
O dinheiro é bem vindo. Muito bem vindo e merecido.
Mas será usado da pior maneira possível.
O nome do plano "Medalhas 2016" já é errado. Como é que você vai investir 1 bilhão de reais para trazer medalhas em 2016 e esquecer o futuro?
É um claro plano emergencial que na minha opinião não vai dar certo. É um plano para que em 2016 o Brasil traga mais medalhas, mas não é um plano que visa o Brasil virar uma potência olímpica.
Vamos acabar virando uma Espanha da vida, que foi muito bem na Olimpíada de 1992, quando sediou, e depois jamais chegou perto do resultado. Ou uma Grecia, que em 2004 ganhou seis ouros, mas que vive de migalhas atualmente. Quando o objetivo seria virar uma Coreia do Sul,que em 1988 conseguiu uma boa colocação e depois se manteve entre os melhores do mundo.
Que em 2016 o Brasil vai fazer uma ótima campanha isso é evidente. Brasil tem totais condições de levar umas 30 medalhas para casa e ficar entre os 10 primeiros. E não vão ser esses um bilhão de reais que vão ser o fator diferencial. O diferencial é jogar em casa e em casa, como já disse algumas vezes por aqui, "tudo dá certo".
Esse R$ 1 bilhão de reais poderiam ser investidos na base do esporte e não no alto rendimento. Se você investir esse R$ 1 bilhão na base em 2016 você não vai ver o resultado. Mas em 2020, 2024 com certeza...
E na minha opinião, o governo deveria só incentivar o esporte de base.E as empresas privadas o esporte de alto rendimento.
Com o perdão do trocadilho, a base é a base de tudo.
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O dinheiro é bem vindo. Muito bem vindo e merecido.
Mas será usado da pior maneira possível.
O nome do plano "Medalhas 2016" já é errado. Como é que você vai investir 1 bilhão de reais para trazer medalhas em 2016 e esquecer o futuro?
É um claro plano emergencial que na minha opinião não vai dar certo. É um plano para que em 2016 o Brasil traga mais medalhas, mas não é um plano que visa o Brasil virar uma potência olímpica.
Vamos acabar virando uma Espanha da vida, que foi muito bem na Olimpíada de 1992, quando sediou, e depois jamais chegou perto do resultado. Ou uma Grecia, que em 2004 ganhou seis ouros, mas que vive de migalhas atualmente. Quando o objetivo seria virar uma Coreia do Sul,que em 1988 conseguiu uma boa colocação e depois se manteve entre os melhores do mundo.
Que em 2016 o Brasil vai fazer uma ótima campanha isso é evidente. Brasil tem totais condições de levar umas 30 medalhas para casa e ficar entre os 10 primeiros. E não vão ser esses um bilhão de reais que vão ser o fator diferencial. O diferencial é jogar em casa e em casa, como já disse algumas vezes por aqui, "tudo dá certo".
Esse R$ 1 bilhão de reais poderiam ser investidos na base do esporte e não no alto rendimento. Se você investir esse R$ 1 bilhão na base em 2016 você não vai ver o resultado. Mas em 2020, 2024 com certeza...
E na minha opinião, o governo deveria só incentivar o esporte de base.E as empresas privadas o esporte de alto rendimento.
Com o perdão do trocadilho, a base é a base de tudo.
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Mundial de handebol
O ano de 2013 é um ano em que a maioria das modalidades olímpicas tem campeonatos mundiais. E o calendário já começa em janeiro, com o mundial de handebol masculino. A competição acontece entre os dias 12 e 27 de janeiro.
O sorteio dos grupos foi feito há alguns meses e a tabela oficial foi divulgada hoje. O grupo do Brasil é formado por Alemanha,Argentina,Montenegro,França e Tunísia. No regulamento, os quatro primeiros de cada chave vão para as oitavas-de-final e aí começa o mata-mata, até chegarmos ao campeão.
A ordem dos jogos é:Alemanha,Argentina,França,Tunísia e Montenegro.
A França é a grande força mundial, foi campeã olímpica e tem um time espetacular. Alemanha e Montenegro são equipes europeis e são fortes, mas não são daquele primeiro escalão. Tanto que nenhuma das duas seleções se classificou para as Olimpíadas.
Tunísia e Argentina são equipes fortes também, mas que o Brasil tem totais condições de ganhar.
Caso o Brasil se classifique para a segunda fase, será a segunda vez que isso aconteceria na história. A primeira foi em 1999.
A seleção está passando por uma reformulação, com a aposentadoria de vários jogadores que vinham dos títulos pan-americanos de 2003 e 2007. Novos jogadores estão chegando e a seleção fez um bom pré olímpico ano passado, quando jogou "pau a pau" com Hungria e Suécia e ganhou da Macedônia.
O time está sob o comando de Jordi Ribeira, espanhol que foi o técnico do Brasil na campanha do ciclo olímpico 2005-2008. No Pan-americano desse ano, disputado em junho, o Brasil perdeu por 22 a 21 para os argentinos na final.
Dá para fazer um bom mundial...
Ah, e a Liga Nacional, com a presença de apenas sete times, começa essa semana.
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O sorteio dos grupos foi feito há alguns meses e a tabela oficial foi divulgada hoje. O grupo do Brasil é formado por Alemanha,Argentina,Montenegro,França e Tunísia. No regulamento, os quatro primeiros de cada chave vão para as oitavas-de-final e aí começa o mata-mata, até chegarmos ao campeão.
A ordem dos jogos é:Alemanha,Argentina,França,Tunísia e Montenegro.
A França é a grande força mundial, foi campeã olímpica e tem um time espetacular. Alemanha e Montenegro são equipes europeis e são fortes, mas não são daquele primeiro escalão. Tanto que nenhuma das duas seleções se classificou para as Olimpíadas.
Tunísia e Argentina são equipes fortes também, mas que o Brasil tem totais condições de ganhar.
Caso o Brasil se classifique para a segunda fase, será a segunda vez que isso aconteceria na história. A primeira foi em 1999.
A seleção está passando por uma reformulação, com a aposentadoria de vários jogadores que vinham dos títulos pan-americanos de 2003 e 2007. Novos jogadores estão chegando e a seleção fez um bom pré olímpico ano passado, quando jogou "pau a pau" com Hungria e Suécia e ganhou da Macedônia.
O time está sob o comando de Jordi Ribeira, espanhol que foi o técnico do Brasil na campanha do ciclo olímpico 2005-2008. No Pan-americano desse ano, disputado em junho, o Brasil perdeu por 22 a 21 para os argentinos na final.
Dá para fazer um bom mundial...
Ah, e a Liga Nacional, com a presença de apenas sete times, começa essa semana.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Uma luz no fim do tunel?
Os saltos ornamentais vive uma fase ruim aqui no Brasil. Na Olimpíada, o Brasil levou três atletas. Nenhuma renovação. Juliana Veloso foi para sua quarta Olimpíada, Cesar Castro e Hugo Parisi para a terceira.
O melhor resultado foi o de Cesar Castro, que foi semifinalista no trampolim. O mesmo Cesar já foi finalista olímpico, em 2004, e foi quinto no mundial de 2009, no melhor resultado da história de um brasileiro em mundiais adultos.
No último fim-de-semana foi disputado o Campeonato Brasileiro Junior, que valeu como tomadas de índices para o Mundial da categoria, em outubro.
Por um lado uma equipe grande, sete atletas. Por outro, nenhum homem fez índices para as provas olímpicas.
A melhor saltadora da categoria é Andressa Mendes, que com apenas 15 anos quase se classificou para a Olimpíada de Londres na plataforma. No campeonato júnior, ela fez o índice para o mundial, mas ficou com a prata, atrás de Giovana Pedroso. Giovana fez 316 pontos, Andressa 304.
Outro destaque foi Ingrid Oliveira, que fez índices nas provas de trampolim 1m(não olímpica), trampolim 3m e plataforma. Ela foi a única mulher do grupo A a conseguir classificação para provas olímpicas. Luana se classificou para o trampolim de 1m, prova não olímpica.
O Mundial Junior é disputado nos grupos A(16 a 18 anos) e o grupo B(14 a 16 anos).
No masculino, Pedro Abreu, do Flamengo, e Jackson Rondinelli, do Pinheiros, superaram o índice de 449,00 pontos do trampolim de 1 metro masculino, com 461,55 e 460,35, respectivamente. Lembrando que o trampolim de 1m não é uma prova olímpica, apesar de ter sua importancia na formação dos atletas.
Faltou gente na plataforma e no trampolim 3m, que o Brasil não conquistou nenhum índice no masculino.
É o famoso "Melhorou,mas piorou". O famoso "Tá ruim mas tá bom".
E o saltos ornamentais será um daqueles esportes que MUITO DIFICILMENTE subirá ao pódio em 2016. Objetivo mesmo será conseguir o maior número de semifinais e finais e, principalmente, com novos atletas surgindo.
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O melhor resultado foi o de Cesar Castro, que foi semifinalista no trampolim. O mesmo Cesar já foi finalista olímpico, em 2004, e foi quinto no mundial de 2009, no melhor resultado da história de um brasileiro em mundiais adultos.
No último fim-de-semana foi disputado o Campeonato Brasileiro Junior, que valeu como tomadas de índices para o Mundial da categoria, em outubro.
Por um lado uma equipe grande, sete atletas. Por outro, nenhum homem fez índices para as provas olímpicas.
A melhor saltadora da categoria é Andressa Mendes, que com apenas 15 anos quase se classificou para a Olimpíada de Londres na plataforma. No campeonato júnior, ela fez o índice para o mundial, mas ficou com a prata, atrás de Giovana Pedroso. Giovana fez 316 pontos, Andressa 304.
Outro destaque foi Ingrid Oliveira, que fez índices nas provas de trampolim 1m(não olímpica), trampolim 3m e plataforma. Ela foi a única mulher do grupo A a conseguir classificação para provas olímpicas. Luana se classificou para o trampolim de 1m, prova não olímpica.
O Mundial Junior é disputado nos grupos A(16 a 18 anos) e o grupo B(14 a 16 anos).
No masculino, Pedro Abreu, do Flamengo, e Jackson Rondinelli, do Pinheiros, superaram o índice de 449,00 pontos do trampolim de 1 metro masculino, com 461,55 e 460,35, respectivamente. Lembrando que o trampolim de 1m não é uma prova olímpica, apesar de ter sua importancia na formação dos atletas.
Faltou gente na plataforma e no trampolim 3m, que o Brasil não conquistou nenhum índice no masculino.
É o famoso "Melhorou,mas piorou". O famoso "Tá ruim mas tá bom".
E o saltos ornamentais será um daqueles esportes que MUITO DIFICILMENTE subirá ao pódio em 2016. Objetivo mesmo será conseguir o maior número de semifinais e finais e, principalmente, com novos atletas surgindo.
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domingo, 9 de setembro de 2012
Paralimpíadas
O Brasil terminou a Paralimpíada de Londres na sétima posição no quadro de medalhas por ouro, com 21 ouros,14 pratas e oito bronzes, 43 no total.
Desde o ano passado, o Comitê Paralimpíco Brasileiro trabalha com a ideia de subir para sétima posição no quadro de medalhas da paralimpíada, melhorando duas posições com relação a Pequim.
Objtivo difícil, mas que foi cumprido. Os 16 ouros de quatro anos atrás viraram 21.
Legal ter visto algumas modalidades "entrarem" no quadro de medalhas brasileiros, como o golbol, que foi prata com o time masculino, e a esgrima, que viu Jovane conquistar o inédito ouro.
Muitas histórias brasileiras podem ser lembradas. A histórica vitória de Alan Fonteles nos 200m contra Pistourius, as seis medalhas de ouro de Daniel Dias, o tricampeonato do futebol para cegos, o pódio 100% brasileiro nos 100m para cegos...Enfim, muitas e muitas histórias.
O judô se manteve no pódio, a bocha melhorou seus resultados e trouxe três ouros, o vôlei sentado ficou na quinta posição, as meninas do basquete em cadeira de rodas fizeram ótimos jogos.
O atletismo levou sete ouros, oito pratas e três bronzes, conquistando ao todo 18 medalhas, o mesmo número de Pequim, mas com qualidade muito maior. Destaque para as provas para cegos de velocidade.
Mas, nem tudo foram flores na participação brasileira.
O número de medalhas caiu. Em Pequim, foram 47 e em Londres foram 43. Caiu pouco, mas caiu.
Três modalidades que subiram ao pódio em Pequim, remo, hipismo e tênis de mesa ficaram sem medalhas em Londres. O remo ficou a poucos centésimos, mas hispismo e tênis de mesa ficaram distante da conquista. O ciclismo,que se esperava ao menos uma medalha, ficou no quase, muito no quase, perdendo o bronze no sprint final.
Na natação, o Brasil conseguiu uma ótima campanha, nove ouros, uma prata e quatro bronzes, catorze no total. Porém, em Pequim foram 19 medalhas, oito ouros, sete pratas e quatro bronzes.
A dependência de apenas dois atletas, Daniel Dias e André Brasil, segue evidente. Se por um acaso os dois atletas não existissem, o Brasil teria apenas três medalhas na natação.
Outra crítica a natação é a forma como que a equipe foi montada ,sem nadadores s9, o que dificultou a montagem dos revezamentos brasileiros, que nadaram as finais com pontuação menor do que a máxima permitida, tendo claramente uma desvantagem.
Muitas e muitas vezes, principalmente no atletismo, judô e natação, a medalha ficou muito próxima, com muitos quartos e quintos lugares. Esses "quases" tiraram do Brasil a chance de melhorar o número total de medalhas, que é de 47.
Para os Jogos do Rio, o Comitê Paralimpíco Brasileiro quer ficar entre os cinco primeiros no quadro de medalhas. Algo totalmente possível, visto que o Brasil melhorou bastante em número de ouros nos últimos quatro anos e, quando a delegação atua em casa, o resultado sempre é melhor.
Dia 7 de setembro de 2016 começam os Jogos Paralimpícos do Rio. A expectativa é ficar na quinta posição.
E Existe essa chance REAL.
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Desde o ano passado, o Comitê Paralimpíco Brasileiro trabalha com a ideia de subir para sétima posição no quadro de medalhas da paralimpíada, melhorando duas posições com relação a Pequim.
Objtivo difícil, mas que foi cumprido. Os 16 ouros de quatro anos atrás viraram 21.
Legal ter visto algumas modalidades "entrarem" no quadro de medalhas brasileiros, como o golbol, que foi prata com o time masculino, e a esgrima, que viu Jovane conquistar o inédito ouro.
Muitas histórias brasileiras podem ser lembradas. A histórica vitória de Alan Fonteles nos 200m contra Pistourius, as seis medalhas de ouro de Daniel Dias, o tricampeonato do futebol para cegos, o pódio 100% brasileiro nos 100m para cegos...Enfim, muitas e muitas histórias.
O judô se manteve no pódio, a bocha melhorou seus resultados e trouxe três ouros, o vôlei sentado ficou na quinta posição, as meninas do basquete em cadeira de rodas fizeram ótimos jogos.
O atletismo levou sete ouros, oito pratas e três bronzes, conquistando ao todo 18 medalhas, o mesmo número de Pequim, mas com qualidade muito maior. Destaque para as provas para cegos de velocidade.
Mas, nem tudo foram flores na participação brasileira.
O número de medalhas caiu. Em Pequim, foram 47 e em Londres foram 43. Caiu pouco, mas caiu.
Três modalidades que subiram ao pódio em Pequim, remo, hipismo e tênis de mesa ficaram sem medalhas em Londres. O remo ficou a poucos centésimos, mas hispismo e tênis de mesa ficaram distante da conquista. O ciclismo,que se esperava ao menos uma medalha, ficou no quase, muito no quase, perdendo o bronze no sprint final.
Na natação, o Brasil conseguiu uma ótima campanha, nove ouros, uma prata e quatro bronzes, catorze no total. Porém, em Pequim foram 19 medalhas, oito ouros, sete pratas e quatro bronzes.
A dependência de apenas dois atletas, Daniel Dias e André Brasil, segue evidente. Se por um acaso os dois atletas não existissem, o Brasil teria apenas três medalhas na natação.
Outra crítica a natação é a forma como que a equipe foi montada ,sem nadadores s9, o que dificultou a montagem dos revezamentos brasileiros, que nadaram as finais com pontuação menor do que a máxima permitida, tendo claramente uma desvantagem.
Muitas e muitas vezes, principalmente no atletismo, judô e natação, a medalha ficou muito próxima, com muitos quartos e quintos lugares. Esses "quases" tiraram do Brasil a chance de melhorar o número total de medalhas, que é de 47.
Para os Jogos do Rio, o Comitê Paralimpíco Brasileiro quer ficar entre os cinco primeiros no quadro de medalhas. Algo totalmente possível, visto que o Brasil melhorou bastante em número de ouros nos últimos quatro anos e, quando a delegação atua em casa, o resultado sempre é melhor.
Dia 7 de setembro de 2016 começam os Jogos Paralimpícos do Rio. A expectativa é ficar na quinta posição.
E Existe essa chance REAL.
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sábado, 8 de setembro de 2012
Mundial de Mountain Bike
Acabou agora há pouco o Mundial de Mountain Bike, com as provas no adulto, sub-23 e junior.
O destaque ficou por conta de Nicolas Sessler, que ficou na décima primeira colocação na categoria júnior.
Ele parece ser o grande nome brasileiro para a Olimpíada de 2016, já ganhou medalhas em Copas do Mundo na categoria e está em oitavo no ranking mundial.
Outra revelação que pode vir a fazer um bom papel em 2016 é Raiza Goulão, campeã pan-americana sub-23 e que ficou em 26ª no mundial, na prova de ontem, sub-23.
O Mountain Bike feminino está em busca de ressurgir, já que desde a aposentadoria de Jaqueline Mourão, poucos foram os resultados bons. Teve até crise envolvendo a Confederação, técnicos e atletas, que ficaram bravas pois a entidade desistiu de mandar mulheres para as principais competições.
Raiza é bom nome que vem surgindo. Nesse mundial, o Brasil não participou da competição adulta entre mulheres.
Nos homens, Ricardo Pscheidt foi o melhor, em 43º. Quatro posições atrás ficou o representante brasileiros nas duas últimas Olimpíadas, Rubens Donizete. Henrique Avancini foi 54º.
O Ciclismo Mountain Bike brasileiro tem alguns bons nomes para a Olimpíada de 2016, mesclando jovens com os veteranos. Ainda não para ganhar uma medalha olímpica, mas sim para finalmente conseguir colocar alguém entre os 10 ou 15 primeiros.
No próximo dia 15 tem o mundial de ciclismo estrada.
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O destaque ficou por conta de Nicolas Sessler, que ficou na décima primeira colocação na categoria júnior.
Ele parece ser o grande nome brasileiro para a Olimpíada de 2016, já ganhou medalhas em Copas do Mundo na categoria e está em oitavo no ranking mundial.
Outra revelação que pode vir a fazer um bom papel em 2016 é Raiza Goulão, campeã pan-americana sub-23 e que ficou em 26ª no mundial, na prova de ontem, sub-23.
O Mountain Bike feminino está em busca de ressurgir, já que desde a aposentadoria de Jaqueline Mourão, poucos foram os resultados bons. Teve até crise envolvendo a Confederação, técnicos e atletas, que ficaram bravas pois a entidade desistiu de mandar mulheres para as principais competições.
Raiza é bom nome que vem surgindo. Nesse mundial, o Brasil não participou da competição adulta entre mulheres.
Nos homens, Ricardo Pscheidt foi o melhor, em 43º. Quatro posições atrás ficou o representante brasileiros nas duas últimas Olimpíadas, Rubens Donizete. Henrique Avancini foi 54º.
O Ciclismo Mountain Bike brasileiro tem alguns bons nomes para a Olimpíada de 2016, mesclando jovens com os veteranos. Ainda não para ganhar uma medalha olímpica, mas sim para finalmente conseguir colocar alguém entre os 10 ou 15 primeiros.
No próximo dia 15 tem o mundial de ciclismo estrada.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Reunião 2013
Escrevi outro dia aqui no blog as expectativas de entrada de novos esportes para a Olimpíada de 2020, que será definido numa reunião em Buenos Aires, no ano que vem. Essa mesma reunião definirá as provas que serão disputadas em cada uma das modalidades, já que não haverá mais inclusões de ESPORTES para os Jogos do Rio.
Para ter uma ideia, na reunião de 2009 tivemos muitas definições quanto as provas que seriam disputadas três anos depois. O ciclismo pista e a canoagem velocidade mudaram quase todo o programa, o tênis teve acrescida as duplas mistas, o boxe teve a entrada das mulheres e a esgrima manteve o rodízio de armas por equipes.
Para a reunião de 2013, alguns esportes estão em busca de um lugar maior na Olimpíada.
Um pedido que deve ser aceito pelo Comitê Olímpico Internacional é o aumento de categorias na Luta Olímpica feminina, passando de quatro para sete. Isso muito em função do objetivo do COI de igualar a participação feminina e masculina.
A FINA ainda não oficializou, mas deve pedir para que as competições de polo aquático feminino tenham 12 equipes, assim como todos os outros esportes coletivos, e não só oito como acontece desde a estreia do esporte, em 2000. A participação de apenas oito seleções, limitou o nível técnico, deixando de fora a Holanda,campeã olímpica em 2008, e a Grecia, campeã mundial em 2011. Apesar de ser favorável a mudança, acredito que o Comitê Olímpico não vai aceitar.
Outro pedido que a FINA ainda não oficializou, mas todo mundo sempre comenta é a inclusão das provas de 50m peito, borboleta e costas, além dos 800m masculino e 1500m feminino. Acho que a Federação vai pedir que essas provas entrem, mas o pedido será negado. Acho uma chance muito maior de entrar as provas de 5km masculina e feminino nas águas abertas.
A Federação Internacional de Judô faz há alguns anos um lobby para a inclusão da competição por equipes, masculina e feminina, em Londres. Talvez, das mudanças esperadas para o Rio, seja a que mais iria interferir no desemepenho brasileiro, já que nossa seleção entraria como favorita ao pódio em ambos os casos. Acho que existe uma boa chance do COI aceitar, já que isso pouco aumentaria o número de atletas participantes( A imensa maioria dos atletas já disputariam a competição individual).
O basquete é outro esporte que quer crescer no cenário olímpico. Como ""seu rival"" vôlei tem o vôlei de praia, a modalidade aposta no 3x3 para virar olímpico. Acho muito difícil, mas já existe uma pequena possibilidade. O mesmo basquete ainda sonha com o aumento para 16 seleções no masculino, coisa que deve ser negado pelo COI, principalmente pela entidade estar em busca da igualdade dos sexos.
O boxe não ficou só satisfeito com a entrada das mulheres no programa olímpico. Em 2012, eram três categorias. A Associação Internacional de Boxe quer aumentar esse número e consequentemente aumentar as medalhas distribuídas na modalidade. Isso deve acontecer.
O Comitê Olímpico já decidiu que a esgrima tem em disputa "apenas" 10 ouros, o que faz com que a entidade faça um rodízio das competições por equipes. No ciclo de Londres, a espada masculina e o sabre feminino ficaram de fora. Para o Rio, haverá uma longa disputa política, para decidir qual prova ficará de fora.
Nenhum esporte pode ser incluído no programa de 2016, mas existe uma chance, muito remota, do futsal e/ou o futebol de areia entrarem na Olimpíada, pois seriam "braços" do futebol, assim como o vôlei de praia é um "braço" do vôlei. Mas é muito difícil.
As classes da vela estão praticamente decididas, como escrevi aqui outro dia. Existe uma chance, remota, de o Comitê Olímpico aceitar que a vela tenha 11 medalhas e não 10 e, assim, a classe Star ficasse no programa.
Tem algumas modalidades que sonham em aumentar o número de provas, mas que acho quase impossível.Aliás, nunca houve um pedido oficial mas existe uma "boataria" que algumas provas possam aparecer em 2016. O contra-relógio do ciclismo BMX, as provas de canoa feminina, o acréscimo de duas provas do tiro esportivo, a competição do triatlo por equipes ou mesmo a mudança da distância olímpica para o sprint...
A verdade é que não deve mudar muita coisa para os Jogos de 2016, principalmente porque o Comitê Olímpico Internacional busca manter a Olimpíada do tamanho que está, sem o aumento de atletas. Como o principal objetivo do COI é igualar a participação feminina, toda decisão que visa o aumento da participação das mulheres na modalidade será pensada com carinho pelos "velhinhos" do COI.
Esperamos a reunião para entender exatamente como será a Olimpíada do Rio.
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Para ter uma ideia, na reunião de 2009 tivemos muitas definições quanto as provas que seriam disputadas três anos depois. O ciclismo pista e a canoagem velocidade mudaram quase todo o programa, o tênis teve acrescida as duplas mistas, o boxe teve a entrada das mulheres e a esgrima manteve o rodízio de armas por equipes.
Para a reunião de 2013, alguns esportes estão em busca de um lugar maior na Olimpíada.
Um pedido que deve ser aceito pelo Comitê Olímpico Internacional é o aumento de categorias na Luta Olímpica feminina, passando de quatro para sete. Isso muito em função do objetivo do COI de igualar a participação feminina e masculina.
A FINA ainda não oficializou, mas deve pedir para que as competições de polo aquático feminino tenham 12 equipes, assim como todos os outros esportes coletivos, e não só oito como acontece desde a estreia do esporte, em 2000. A participação de apenas oito seleções, limitou o nível técnico, deixando de fora a Holanda,campeã olímpica em 2008, e a Grecia, campeã mundial em 2011. Apesar de ser favorável a mudança, acredito que o Comitê Olímpico não vai aceitar.
Outro pedido que a FINA ainda não oficializou, mas todo mundo sempre comenta é a inclusão das provas de 50m peito, borboleta e costas, além dos 800m masculino e 1500m feminino. Acho que a Federação vai pedir que essas provas entrem, mas o pedido será negado. Acho uma chance muito maior de entrar as provas de 5km masculina e feminino nas águas abertas.
A Federação Internacional de Judô faz há alguns anos um lobby para a inclusão da competição por equipes, masculina e feminina, em Londres. Talvez, das mudanças esperadas para o Rio, seja a que mais iria interferir no desemepenho brasileiro, já que nossa seleção entraria como favorita ao pódio em ambos os casos. Acho que existe uma boa chance do COI aceitar, já que isso pouco aumentaria o número de atletas participantes( A imensa maioria dos atletas já disputariam a competição individual).
O basquete é outro esporte que quer crescer no cenário olímpico. Como ""seu rival"" vôlei tem o vôlei de praia, a modalidade aposta no 3x3 para virar olímpico. Acho muito difícil, mas já existe uma pequena possibilidade. O mesmo basquete ainda sonha com o aumento para 16 seleções no masculino, coisa que deve ser negado pelo COI, principalmente pela entidade estar em busca da igualdade dos sexos.
O boxe não ficou só satisfeito com a entrada das mulheres no programa olímpico. Em 2012, eram três categorias. A Associação Internacional de Boxe quer aumentar esse número e consequentemente aumentar as medalhas distribuídas na modalidade. Isso deve acontecer.
O Comitê Olímpico já decidiu que a esgrima tem em disputa "apenas" 10 ouros, o que faz com que a entidade faça um rodízio das competições por equipes. No ciclo de Londres, a espada masculina e o sabre feminino ficaram de fora. Para o Rio, haverá uma longa disputa política, para decidir qual prova ficará de fora.
Nenhum esporte pode ser incluído no programa de 2016, mas existe uma chance, muito remota, do futsal e/ou o futebol de areia entrarem na Olimpíada, pois seriam "braços" do futebol, assim como o vôlei de praia é um "braço" do vôlei. Mas é muito difícil.
As classes da vela estão praticamente decididas, como escrevi aqui outro dia. Existe uma chance, remota, de o Comitê Olímpico aceitar que a vela tenha 11 medalhas e não 10 e, assim, a classe Star ficasse no programa.
Tem algumas modalidades que sonham em aumentar o número de provas, mas que acho quase impossível.Aliás, nunca houve um pedido oficial mas existe uma "boataria" que algumas provas possam aparecer em 2016. O contra-relógio do ciclismo BMX, as provas de canoa feminina, o acréscimo de duas provas do tiro esportivo, a competição do triatlo por equipes ou mesmo a mudança da distância olímpica para o sprint...
A verdade é que não deve mudar muita coisa para os Jogos de 2016, principalmente porque o Comitê Olímpico Internacional busca manter a Olimpíada do tamanho que está, sem o aumento de atletas. Como o principal objetivo do COI é igualar a participação feminina, toda decisão que visa o aumento da participação das mulheres na modalidade será pensada com carinho pelos "velhinhos" do COI.
Esperamos a reunião para entender exatamente como será a Olimpíada do Rio.
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
Próxima parada- Jogos Sul-Americanos
A Olimpíada acabou e mais um ciclo se foi. O ano seguinte ao dos Jogos Olímpicos tem a maioria dos campeonatos mundiais das modalidades, como atletismo, natação, judo, handebol etc...mas não tem nenhuma grande competição poliesportiva.
Em 2013, acontecem os Jogos da Lusofonia e a Universíade, mas nenhuma competição daquelas em que todos os esportes são unidos, o país vai mesmo uma delegação repleta de atletas das mais variadas moaidades
A primeira competição grande é os Jogos Sul-Americanos, que em 2014 será disputado em Santiago, no Chile. A data e os esportes ainda não foram definididos, mas a competição reunirá quase 5000 atletas de 16 países.
O Brasil não dá 100% de atenção para o evento, tanto que a única medalhista olímpica que fez parte da delegação brasileira nos Jogos Sul-Americanos de 2010 foi Ketlyn Quadros, do judô. Mas a competição é um ótimo celeiro das revelações brasileiras.
Em 2002, nos Jogos que foram disputados no Brasil, surgiu Thiago Pereira que, na ocasião, brilhou com diversas medalhas. A primeira grande conquista adulta de Natalia Falavigna aconteceu naquela competição. Quatro anos depois, na Argentina, surgiu Jade Barbosa, que levou cinco ouros, e depois se tornou a ginasta mais completa do Brasil, chegando a duas finais olímpicas em 2008.
Em 2010, os Jogos aconteceram em Medellin e o boxe brasileiro brilhou. Foi a primeira competição poliesportiva com a disputa do boxe feminino e, Adriana Araujo levou ouro. Na ginástica, Arthur Zanetti foi campeão das argolas, poucos meses depois de "surgir" para o cenário mundial com a quarta posição no Campeonato do Mundo de 2009. Foi também a primeira competição internacional de Leonardo de Deus,semifinalista olímpica, e que venceu os 200m costas e 200m borboleta. Também foi o ponto de partida para Felipe França se especializar nos 100m peito, com a medalha de ouro na competição.
Mas, a maior revelação daquele sul-americano foi Rafael Silva. Na época reserva da seleção, ganhou medalha de ouro tanto nos pesados como no absoluto, abriu caminho para "roubar" a titularidade do veterano Daniel Hernandez. O resultado foi o bronze em Londres.
Os Jogos Sul-Americanos mostrarão alguns nomes para a Olimpíada de 2016 mas será a primeira grande competição do ciclo, em que a delegação do Brasil estará inteira unida para liderar o quadro de medalhas, já que perdeu a ponta para Colômbia em 2010 e para Argentina em 2006.
Numa comparação estranha, mas verdadeira, podemos dizer que somos os Estados Unidos dos Jogos Sul-americanos. Usamos o evento como preparação de jovens nas modalidades que somos melhores, e mesmo assim ganhamos mais medalhas, e mandamos nossos melhores atletas em modalidades não muito divulgadas aqui para que estes conquistem as primeiras glórias internacionais. Exemplos disso são diversos: Lutas, levantamento de peso, tiro, tiro com arco e outros mandamos nossas equipes principais.
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Em 2013, acontecem os Jogos da Lusofonia e a Universíade, mas nenhuma competição daquelas em que todos os esportes são unidos, o país vai mesmo uma delegação repleta de atletas das mais variadas moaidades
A primeira competição grande é os Jogos Sul-Americanos, que em 2014 será disputado em Santiago, no Chile. A data e os esportes ainda não foram definididos, mas a competição reunirá quase 5000 atletas de 16 países.
O Brasil não dá 100% de atenção para o evento, tanto que a única medalhista olímpica que fez parte da delegação brasileira nos Jogos Sul-Americanos de 2010 foi Ketlyn Quadros, do judô. Mas a competição é um ótimo celeiro das revelações brasileiras.
Em 2002, nos Jogos que foram disputados no Brasil, surgiu Thiago Pereira que, na ocasião, brilhou com diversas medalhas. A primeira grande conquista adulta de Natalia Falavigna aconteceu naquela competição. Quatro anos depois, na Argentina, surgiu Jade Barbosa, que levou cinco ouros, e depois se tornou a ginasta mais completa do Brasil, chegando a duas finais olímpicas em 2008.
Em 2010, os Jogos aconteceram em Medellin e o boxe brasileiro brilhou. Foi a primeira competição poliesportiva com a disputa do boxe feminino e, Adriana Araujo levou ouro. Na ginástica, Arthur Zanetti foi campeão das argolas, poucos meses depois de "surgir" para o cenário mundial com a quarta posição no Campeonato do Mundo de 2009. Foi também a primeira competição internacional de Leonardo de Deus,semifinalista olímpica, e que venceu os 200m costas e 200m borboleta. Também foi o ponto de partida para Felipe França se especializar nos 100m peito, com a medalha de ouro na competição.
Mas, a maior revelação daquele sul-americano foi Rafael Silva. Na época reserva da seleção, ganhou medalha de ouro tanto nos pesados como no absoluto, abriu caminho para "roubar" a titularidade do veterano Daniel Hernandez. O resultado foi o bronze em Londres.
Os Jogos Sul-Americanos mostrarão alguns nomes para a Olimpíada de 2016 mas será a primeira grande competição do ciclo, em que a delegação do Brasil estará inteira unida para liderar o quadro de medalhas, já que perdeu a ponta para Colômbia em 2010 e para Argentina em 2006.
Numa comparação estranha, mas verdadeira, podemos dizer que somos os Estados Unidos dos Jogos Sul-americanos. Usamos o evento como preparação de jovens nas modalidades que somos melhores, e mesmo assim ganhamos mais medalhas, e mandamos nossos melhores atletas em modalidades não muito divulgadas aqui para que estes conquistem as primeiras glórias internacionais. Exemplos disso são diversos: Lutas, levantamento de peso, tiro, tiro com arco e outros mandamos nossas equipes principais.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Ginástica masculina
Aconteceu no último fim-de-semana o Campeonato Brasileiro de ginástica, em Goiania. E os resultados da ginástica masculina mais uma vez provaram a evolução dos atletas brasileiros.
Confesso que não assisti nenhuma apresentação, apenas vi as notas e alguns comentários de especialistas. Sei que algumas vezes as notas nos campeonatos nacionais são um pouco infladas, mas o que espera para a Olimpíada de 2016 são ótimos resultados.
A começar pela classificação brasileira por equipes para a Olimpíada, que seria inédita. O Brasil, mesmo sendo país sede, não tem vaga por equipes garantida e terá de disputar o pré olímpico. O que o Brasil tem garantido é no mínimo um atleta no individual geral. A vaga para Londres ficou perto, o Brasil ficou em sexto no pré olímpico que dava quatro vagas, e imagino que para o Rio de Janeiro o Brasil finalmente se classifique.
No Campenato Brasileiro, notas muito boas. Arthur Zanetti, nas argolas, tirou uma nota melhor que na Olimpíada. Sergio Sasaki levou ouro no individual geral, salto, paralela e barra fixa. Se começar a treinar dois saltos bons novamente, briga por medalha em qualquer prova que entrar internacionalmente. No individual geral, se melhorar um ou outro aparelho, também vai para as cabeças.
O grande nome que vai "surgir" para 2016 é o de Arthur Mariano. Coloco aspas no surgir pois eu falo dele aqui desde 2010, quando a medalha na Olimpíada da Juventude bateu na trave. Ele tem um solo e um salto muito bons e tem tudo para ser um ótimo atleta do individual geral. Já é o segundo melhor do Brasil no quesito.
Chico Barreto, Péricles e Petrix já fizeram parte de seleções adultas em grandes competições. Outros nomes estão aí, como os de Caio Costa, Caio Campos e Henrique Flores, nomes que estão sendo lapidados para 2016.
Já Diego Hypolito terá, na Olimpíada do Rio, 30 anos. É um pouco avançada, mas não muito. Não aposto num bom resultado dele daqui a quatro anos mais pelo fato de ter passado por inúmeras cirurgias. Ele é o melhor ginasta que o Brasil já teve, bicampeão mundial, mas acho que o corpo não aguenta até a próxima Olimpíada.
Como já disse aqui outras vezes, pode parecer cedo, mas confio em pelo menos duas medalhas deles na Olimpíada do Rio. São nomes muito bons.
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Confesso que não assisti nenhuma apresentação, apenas vi as notas e alguns comentários de especialistas. Sei que algumas vezes as notas nos campeonatos nacionais são um pouco infladas, mas o que espera para a Olimpíada de 2016 são ótimos resultados.
A começar pela classificação brasileira por equipes para a Olimpíada, que seria inédita. O Brasil, mesmo sendo país sede, não tem vaga por equipes garantida e terá de disputar o pré olímpico. O que o Brasil tem garantido é no mínimo um atleta no individual geral. A vaga para Londres ficou perto, o Brasil ficou em sexto no pré olímpico que dava quatro vagas, e imagino que para o Rio de Janeiro o Brasil finalmente se classifique.
No Campenato Brasileiro, notas muito boas. Arthur Zanetti, nas argolas, tirou uma nota melhor que na Olimpíada. Sergio Sasaki levou ouro no individual geral, salto, paralela e barra fixa. Se começar a treinar dois saltos bons novamente, briga por medalha em qualquer prova que entrar internacionalmente. No individual geral, se melhorar um ou outro aparelho, também vai para as cabeças.
O grande nome que vai "surgir" para 2016 é o de Arthur Mariano. Coloco aspas no surgir pois eu falo dele aqui desde 2010, quando a medalha na Olimpíada da Juventude bateu na trave. Ele tem um solo e um salto muito bons e tem tudo para ser um ótimo atleta do individual geral. Já é o segundo melhor do Brasil no quesito.
Chico Barreto, Péricles e Petrix já fizeram parte de seleções adultas em grandes competições. Outros nomes estão aí, como os de Caio Costa, Caio Campos e Henrique Flores, nomes que estão sendo lapidados para 2016.
Já Diego Hypolito terá, na Olimpíada do Rio, 30 anos. É um pouco avançada, mas não muito. Não aposto num bom resultado dele daqui a quatro anos mais pelo fato de ter passado por inúmeras cirurgias. Ele é o melhor ginasta que o Brasil já teve, bicampeão mundial, mas acho que o corpo não aguenta até a próxima Olimpíada.
Como já disse aqui outras vezes, pode parecer cedo, mas confio em pelo menos duas medalhas deles na Olimpíada do Rio. São nomes muito bons.
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domingo, 2 de setembro de 2012
Rugby e golfe
Dois serão os esportes novos na Olimpíada de 2016, o golf e o Rugby de 7. Serão duas medalhas de ouro entregues em cada uma das modalidades, uma no masculino e outra no feminino.
O Rugby é um dos esportes mais populares do mundo e a Copa do Mundo, disputada de quatro em quatro anos é uma das maiores competições do mundo. Na Olimpíada, a versão do rugby não é a que é disputada na Copa do Mundo e sim o Rugby Sevens.
Como país sede, o Brasil tem direito de levar as duas seleções, masculina e feminino. Só se a Federação Internacional achar que o nível brasileiro está muito fraco e o time não poderá participar, como aconteceu com a Grécia no hóquei na grama em 2004. Acho que no caso do Rugby, as duas seleções vão sim estar presentes.
O time feminino é mais competitivo em termos internacionais. Domina o Campeonato Sul-Americano há anos e participou da Copa do Mundo de 2009, ficou em 10º. Para a Copa do Mundo de 2013, a seletiva sul-americana não foi disputada, mas é muito provável que a vaga fique com o Brasil.
No masculino, o time participou dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, fez bons jogos mas fechou na sétima posição(a competição não ocorreu no feminino). Nas competições do Circuito Mundial, perde a maioria das partidas, mas mostra uma evolução. O melhor resultado, foi a medalha de bronze no sul-americano do ano passado, em Bento Gonçalves.
O destaque para o Rugby é o trabalho fora das quatro linhas, principalmente com as propagandas inteligentes da Topper. Os times estão crescendo mas uma medalha tão cedo é difícil. Mas é legal ver toda a mobilização da modalidade aqui. Como diz a propaganda, um dia ainda vai ser grande.
O golfe também fará parte dos Jogos de 2016, depois de mais de um século fora. Alexandre Rocha vem conquistando alguns bons resultados no Pga Tour. No feminino, Angela Parker já brilhou nos campos internacionais, mas passou por uma crise que ninguém sabe direito o que aconteceu.
Medalha nesses dois esportes em 2016, quase impossível. Mas as duas modalidades voltam a ser olímpicas depois de mais de um século de ausencia exatamente no Brasil.
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O Rugby é um dos esportes mais populares do mundo e a Copa do Mundo, disputada de quatro em quatro anos é uma das maiores competições do mundo. Na Olimpíada, a versão do rugby não é a que é disputada na Copa do Mundo e sim o Rugby Sevens.
Como país sede, o Brasil tem direito de levar as duas seleções, masculina e feminino. Só se a Federação Internacional achar que o nível brasileiro está muito fraco e o time não poderá participar, como aconteceu com a Grécia no hóquei na grama em 2004. Acho que no caso do Rugby, as duas seleções vão sim estar presentes.
O time feminino é mais competitivo em termos internacionais. Domina o Campeonato Sul-Americano há anos e participou da Copa do Mundo de 2009, ficou em 10º. Para a Copa do Mundo de 2013, a seletiva sul-americana não foi disputada, mas é muito provável que a vaga fique com o Brasil.
No masculino, o time participou dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, fez bons jogos mas fechou na sétima posição(a competição não ocorreu no feminino). Nas competições do Circuito Mundial, perde a maioria das partidas, mas mostra uma evolução. O melhor resultado, foi a medalha de bronze no sul-americano do ano passado, em Bento Gonçalves.
O destaque para o Rugby é o trabalho fora das quatro linhas, principalmente com as propagandas inteligentes da Topper. Os times estão crescendo mas uma medalha tão cedo é difícil. Mas é legal ver toda a mobilização da modalidade aqui. Como diz a propaganda, um dia ainda vai ser grande.
O golfe também fará parte dos Jogos de 2016, depois de mais de um século fora. Alexandre Rocha vem conquistando alguns bons resultados no Pga Tour. No feminino, Angela Parker já brilhou nos campos internacionais, mas passou por uma crise que ninguém sabe direito o que aconteceu.
Medalha nesses dois esportes em 2016, quase impossível. Mas as duas modalidades voltam a ser olímpicas depois de mais de um século de ausencia exatamente no Brasil.
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